Bora poupar?

Esta semana eu recebi a ligação:

 

“Alê, não consigo guardar 1 Real. Não consigo poupar e gasto todo o meu salário…”

 

 

Foi assim que começamos a nossa conversa… e ela foi a minha inspiração para nossa newsletter.

Eu sei que não é fácil começar a poupar. Requer tempo, organização, controle, vontade, mudança de crenças e criação de novos hábitos.

Pensando nisso, eu desenvolvi 5 passos para você colocar em prática agora e incorporar esse novo hábito na sua vida.

 

 

Vamos começar a criar o hábito de poupar?

1) Investimento Automático

O banco possui produtos com aplicação e resgate automáticos. Todo o dinheiro que entra na sua conta corrente vai diretamente para este investimento automático, que pode ser um CDB ou um Fundo DI. Não deixe dinheiro parado na conta corrente.

 

 

2) Analise as Despesas e Receitas

Você já sentiu o cheiro do seu ralo? É para lá que seu dinheiro escorre… Se você não conhece as suas despesas e receitas você não vai conseguir poupar. Saiba realmente quanto você ganha (bruto e líquido). O que é descontado do seu salário todos os meses?

Divida as suas despesas em duas categorias: recorrentes e não recorrentes. Sobra ou falta dinheiro? Tenha o número mágico na mão.

 

 

3) Custos Fixos e Variáveis

Como você vive? Identifique os seus custos e saiba quais são os fatores que influenciam a sua vida financeira.

Analise e veja se você tem um custo de vida alto ou baixo. O que te faz feliz? O que você compra (produtos e serviços) tem realmente valor para você?

 

 

4) Sua Taxa de Poupança

Com os números na mão, você vai determinar a sua taxa de poupança.

Se no final do mês não sobra nada, você terá que reavaliar as suas despesas e os seus custos. Não quer reavaliar? Então vai ter que arrumar uma renda extra.

É matemática, bebê. A conta é de “mais e menos”.

 

 

Fórmula do Alê:  

Poupar = Salário – Despesas – Custos

Sobrou? Determine uma taxa para poupar de acordo com as suas receitas e despesas. Exemplo: vou separar todo mês 10% do meu salário para poupar.

 

 

5) Otimização

Ainda está com dificuldades em poupar? Coloque em um investimento com carência. Assim você não vai mexer no dinheiro.

É uma tentação… Eu sei. Nos primeiros meses que você mal começou a poupar vem aquela promoção da United para NY… E você ainda tem hospedagem de graça. É uma desgraça!

 

 

Diversifique e Reavalie o Processo

Com o tempo e conforme o montante for aumentando você vai diversificando os investimentos: Aletinvest #demitaseugerente na área.

A cada trimestre, reavalie os 5 passos. Coloque um alerta no celular. Veja onde você pode otimizar as despesas e tente aumentar a sua taxa de poupança.

 

 

“Os juros compostos, no longo prazo, são a 8a maravilha do mundo” – Einsten.


Bora poupar?

 

Um abraço,

Alex

Lentamente, tudo de uma vez…

“Very slowly, then all at once.”

 

Foi assim que Ernest Hemingway descreveu a sua própria falência, e é da mesma forma que podemos descrever muitas das crises financeiras.

O mundo global envia vários sinais de alerta e sofre com alguns pequenos solavancos que a maioria das pessoas ignora… E de repente, algo maior acontece:

“A maior crise de todos os tempos” chega e pega todos de surpresa. Será?

 

Eu já enumerei aqui todas as crises que eu passei. O que eu sei é que, no final, as nossas escolhas por uma boa proteção financeira são extremamentes reduzidas.

Nós temos que nos preparar o quanto antes e eu vou te dizer o que fazer:

 

1) Seja conservador 

Suponhamos que esta grande crise chegue. Como estão alocados os investimentos no seu portfólio? Você vai se machucar? Você está demasiadamente alavancado em ações e derivativos?

Ser conservador é deixar boa parte do seu capital em ativos de baixo risco. Não subestime o poder da renda fixa.

 

2) Tenha liquidez

As pessoas ignoram a liquidez!

Sem liquidez, você não aproveitará a queda global para comprar as barganhas deixadas pelo mercado… Quando a crise vier você poderá comprar bons ativos a preços de feira.

 

3) Fundo de emergência

Qual o tipo de vida que você leva? Muito consumo e pouca poupança? Se você não possui um fundo de emergência para cobrir, no mímimo 6 meses de despesas, eu sugiro que você comece a providênciá-lo.

Finanças é pura psicologia: por mais que você saiba que não precisará usar o fundo, o conforto emocional da proteção não tem preço.

Proteja-se primeiro e lembre-se:

 

Lentamente, tudo de uma vez…

 

Um abraço,

Alex

O mundo das ideias

Platão falou sobre o mundo das ideias, que ele dizia ser a origem e a verdadeira fonte de nossa realidade física assim como toda a sabedoria.

 

O físico Roger Penrose, em seu livro Sombras da Mente, escreveu:

 

“De acordo com Platão, conceitos matemáticos e verdades matemáticas habitam seu próprio mundo real, o qual não tem tempo nem localização física. O mundo de Platão é um mundo ideal de formas perfeitas, distinto do mundo físico, mas em cujos termos o mundo físico precisa ser entendido.”

 

Para tentarmos entender o que se passa neste mundo físico, precisamos fazer conexões com outras “realidades”. É a “divina loucura” de Platão.

 

A semana vai chegando ao seu final e a verdade é que essa tal de realidade é desafiadora.

 

Bolsa sobe, dólar cai, desemprego sobe, juros caem…em um ambiente digno de House of Cards. Vamos fazer as conexões e entrar no jogo.

 

Eu e você, nós só precisamos ter pouquíssimos acertos, contando que não cometamos erros demais. Nesse mundo, esse cuidado faz toda a diferença.

 

Nossos acertos:

 

Títulos pré-fixados rendendo mais de 1,80% no mês. A carteira de ações e os Fundos Multimercados surfando com a onda de valorização dos ativos. O Ibovespa encontra-se na máxima desde a delação da dupla sertaneja Wesley e Joesley.

 

Depois daquela quinta-feira negra, se você não se assustou e não saiu por aí vendendo tudo desesperadamente, então está colhendo os frutos de um portfólio robusto, com foco na proteção do patrimônio e na geração de valor no longo prazo.

 

Que venha a realidade.

 

Um abraço,

Alex

Crise? Obrigado

Aos 18 anos eu comprei a minha primeira ação e já tinha formação técnica em mercado de capitais pela Bolsa de Valores do Rio.

 

Desde então, eu vi muita coisa acontecer.

 

Eu atravessei e sobrevivi à várias crises:

1995 – Crise Mexicana
1997 – Crise Asiática
1999 – Crise Cambial Brasileira
2000 – Bug do Milênio
2001 – Atentado ao WTC; Crise Energética Brasil; Crise Argentina
2002 – Eleições do LULA
2003 – Guerra do Iraque
2008 – Crise dos Subprimes
2012 – Crise Europeia
2016 – Impeachment Dilma
2017 – Temer (Atual)

 

No início do ano, também passei por uma crise pessoal: um grave acidente.

Esta, sem dúvida, dentre todas as crises acima, foi a mais volátil e assuatadora que eu já passei.

 

O que eu aprendi com tudo isso:

1) Se você quiser viver em um mundo sem crise e sem volatilidade, ESQUEÇA!

É melhor aprender a conviver em harmonia com a incerteza e tirar proveito da situação, com sabedoria, planejamento e boa fé.

 

2) Dinheiro não desaparece.

É no momento de crise que o dinheiro vai mudar de mão e quanto mais forte é a crise, mais intensa é esta mudança.

 

3) Toda crise é uma realidade e também uma oportunidade.

Mas é preciso ter o conhecimento certo para aproveitar esta oportunidade.

 

Em todas estas crises eu me deparei com o mesmo filme de terror:

“o mundo vai acabar!”; “vivemos a pior crise de todos os tempos”;

São os profetas do apocalipse e terroristas de plantão. São pessoas que compartilham o caos…

Não adianta ficarmos sentados chorando.

 

Eu e Você, nós passamos por todas as crises e, fortalecidos, sobrevivemos para enfrentar novos desafios.

Somos como pilotos de aviões gigantes que passam por turbulências todos os dias.

Pilotos treinados para agir com racionalidade, tranquilidade e inteligência.

 

Eu também aprendi que nas crises, os mínimos detalhes farão as maiores diferenças e VOCÊ é o primeiro detalhe nesta mudança.

 

O que vai acontecer? Não sei!

Desconfie de quem diz que sabe. Provavelmente, esta pessoa ganhou uma mala de dinheiro.

 

Só sei que, todos os dias, eu acordo procurando dar o meu melhor e durmo agradecendo o dia que tive.

O cenário político é instável e requer cautela.

 

Nos investimentos, temos excelentes oportunidades para o longo prazo.

Foque nos detalhes.

 

Um abraço,

Alex

Itaú e XP, unidos sem você

Já não é novidade. O Itaú Unibanco adquiriu 49,9% da XP. O Banco Feito Para Você pagou R$ 6,3 bilhões pela compra e fechou o negócio na última quinta-feira, 11.

É como se o cafetão tivesse pedido a freira em casamento, e não é que ela aceitou? É história para Nelson Rodrigues.

 

3 regras básicas para você entender o mercado:

Regra No 1 –  Os bancos não gostam de concorrência. Eles adoram oligopólios.

Regra No 2 – Não subestime os números: banqueiro nunca perde dinheiro.

Regra No 3 – Quer ganhar dinheiro com os bancos? Torne-se sócio deles.

 

Vamos entender esta “compra” do Itaú pelas 3 regras acima:

 

A XP se tornou a maior corretora do país oferecendo educação financeira (cursos e palestras) e produtos financeiros melhores que os oferecidos pelos grandes bancos. É a “desbancarização”. Outras corretoras foram pelo mesmo caminho e este processo incomoda os grandes bancos.

Itaú, Bradesco, Caixa e Banco do Brasil vão ter que rebolar.

Eles estão perdendo clientes justamente para estas corretoras. No caso do Itaú, houve debandada de investimentos dos clientes Personalité, por exemplo.

Existem dois caminhos: ou você mata o inimigo ou junta-se a ele.

Comprar a XP significa ter acesso a 410 mil clientes ativos. Wow!!!

Quer mais? Significa encurtar anos e anos de investimentos e esforços para ganhar participação neste mercado.

 

Vou deixar com vocês as palavras do Diretor de RI do Itaú (Marcelo Kopel):

“A operação (compra da XP) consome pouco capital do banco e permite maior flexibilidade”.

 

Isso nos leva diretamente a Regra 2.

 

A XP é um colosso! São R$ 85 bilhões em ativos, patrimônio de R$ 1,095 bilhão e lucro líquido de R$ 251 milhões.

Aqueles R$ 6,3 bilhões pagos representam aproximadamente 1 trimestre do lucro do Itaú. Como diria meu avô: “isso aí sai no xixi” .

Além disso, os próximos passos levam a possibilidade de compra de até 100% da XP em 2024.

 

Pausa para reflexão 1:

O sonho de todo banco é ter os clientes das corretoras e o sonho de toda corretora é se tornar um banco.

 

A regra 3 é clara: junte-se aos “bons”.
No Brasil, bancos lideram os lucros do Ibovespa. O setor é o que mais ganha dinheiro: R$ 16 bilhões somente neste 1º trimestre de 2017. E você contribui para isso, pagando taxa de administração de 1% naquele Fundo DI mequetrefe que você tem. Confessa, vai!

Qual foi o banco com o maior lucro?

Ele mesmo: Feito Para Você, com R$ 6,05 bilhões.

 

Pausa para reflexão 2 :

Quer ganhar dinheiro com eles? Compre ações de bancos, ora!

1.245%  –  foi a valorização das ações do Itaú nos últimos 20 anos.
202%  –  foi o quanto valorizou o seu FGTS no mesmo período.

Você não vai ganhar dinheiro com o seu Gerente Personalité.

 

Esta compra é ruim para mim e para você. Por que nós perdemos?

a) Simples e direto: independência e autonomia passam a fazer parte do passado para a XP.

b) Menos um player no mercado. A concorrência traz preços competitivos e qualidade nos serviços. Tudo o que o Itaú não quer.

 

Por enquanto, não vejo motivos para mudarmos de corretora no curto prazo. A operação acabou de ser realizada e estarei acompanhando de perto todos os passos. Possuo conta na XP, na Rico e na CM Capital Market.

Não estamos casados com nenhum investimento e nem com corretoras. Somos livres e independentes e assim, permaneceremos!!!

No entanto, para aqueles que desejarem sair da XP, saibam que vocês podem fazer a portabilidade sem custos para outra corretora. Todos os seus produtos, de renda fixa e variável, com exceção dos fundos de investimentos, podem ser transferidos.

Seguem algumas opções: Easynvest, Guide, Genial, Nova Futura, CM Capital Markets, BTG Digital.

 

Por fim, independente do que acontecer, nós sempre devemos ter cuidado com os tipos de produtos e serviços que são oferecidos. Questione sempre as taxas e os investimentos que o seu “gerente” e o seu ” agente”  na corretora querem que você faça. Não caia em armadilhas.

 

Um abraço,

Alex

Temer: A casa caiu

Já é 1 hora da manhã e ainda estou digerindo os efeitos da bomba em Brasília.

 

O jornal O Globo noticiou que o dono da JBS, Joesley Batista, gravou o presidente Temer dando aval para a compra do silêncio do Eduardo Cunha.

De quebra, ainda tem Guido Mantega e Aécio Neves negociando propina.

 

Wow! Esta nem a Netflix esperava.​
.
Primeiro vamos entender o que pode acontecer no cenário político:

1) Temer renuncia e aí teremos eleições indiretas;

2) Pedido de Impeachment e cassação da chapa Dilma/Temer;

3) Congresso aprova emenda constitucional para realizações de eleições diretas;

 

Lembrando: tudo isso listado acima é pura especulação. Ninguém sabe nada e assim vendem-se jornais.

O que já aconteceu no mercado financeiro:

O índice EWZ que representa as ações das empresas brasileiras em NY caiu cerca de 14%;

 

Como será a quinta-feira?

 

Acões: Teremos venda massiva dos ativos brasileiros. Poderemos ter o circuit breaker acionado na bolsa. Isso acontece quando o limite de baixa (10%) é acionado.

Dólar: Uma forte alta com o Real sendo desvalorizado. Podemos projetar um Dólar na casa dos R$ 3,40 no curtíssimo prazo.

Títulos Públicos: Dia pode ser de volatilidade para os títulos atrelados à inflação e relação direta com os juros (NTN-B).

 

Para aqueles investidores com disponibilidades de recursos e tempo, poderemos ter nas próximas semanas uma bela oportunidade de entrada, principalmente no mercado de renda variável.

 

Um abraço,

Alex

Portabilidade de títulos públicos, ações, fundos de previdência e cotas de fundos de investimentos

Se você não está satisfeito com o seu banco/corretora, saiba que você pode transferir os investimentos para outra instituição financeira, sem custos e sem a necessidade de resgates.

 

Esta operação é conhecida como portabilidade e este artigo vai te ajudar a entender como funciona este simples processo.

 

Geralmente, um cliente decide fazer a portabilidade para buscar melhores taxas, custos menores e/ou um melhor atendimento em outro banco, corretora ou seguradora.

 

Para transferir os investimentos, você primeiro deve abrir uma conta na instituição para a qual você deseja fazer a portabilidade.

 

Com a conta aberta, basta solicitar a portabilidade na instituição antiga.

 

Títulos Públicos

 

Com o  cadastro já aberto ao novo banco ou corretora, solicite a portabilidade ao agente de custódia cedente, ou seja, a corretora na qual os títulos estão custodiados hoje. Em seguida, informe o agente de custódia cessionário, corretora para os quais serão transferidos os títulos, sobre o pedido de portabilidade.

 

Não há custos e não há cobrança de Imposto de Renda.

 

Atenção: Caso você esteja devendo alguma taxa ao agente de custódia antigo, o sistema pode reter até um quinto do valor do título para que o pagamento seja efetuado.

 

O que você pode fazer, é quitar o débito primeiro e após, transferir o título.

 

A taxa de administração (que varia entre os agentes de custódia) e a taxa de custódia (0,3% ao ano) da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) referentes ao primeiro ano da aplicação são cobradas já no ato da compra. Você já pagou estas taxas no ato da compra. Os custos a partir do segundo ano são descontados no momento do resgate do título ou semestralmente (janeiro/julho), caso você mantenha os títulos.

 

Assim, se a transferência do título for feita nos 12 meses seguintes à compra, as taxas relativas ao primeiro ano não serão cobradas outra vez pelo novo agente de custódia. Fique atento para não ser cobrado indevidamente da mesma taxa de custódia na nova corretora.

 

Prazo: A transfrência é online e imediata.

 

Ações

 

A transferência da custódia das ações entre corretoras é similar a dos títulos. Primeiro você preenche um formulário padrão da CBLC, distribuído pelas instituições financeiras. Este formulário se chama ficha de solicitação de transferência de ativos mobiliários.

 

Ufa! Só nome técnico. Mas não tenha medo. Olha o formulário aí embaixo:

 

 

 

Neste formulário você vai preencher as ações ( códigos – tipo PN ou ON), quantidade, os dados pessoais e os números das contas que serão levadas do agente de custódia (cedente) para a corretora nova (cessionária).

 

Se você tiver transferindo a custódia de ativos que já estão em seu nome, não é necessário preencher o valor de alienação.

 

Na lista de motivos, você vai selecionar o campo “Mesma titularidade nesta ou em outra instituição”.

 

Assine no campo “Assinatura do Cliente Cedente/Representante Legal”, reconheça a firma em cartório e envie para a sua corretora para que ela possa efetuar a portabilidade para a corretora nova.

 

Esta transferência será feita eletronicamente e sem custo para você.

 

Tambéam não há cobrança de Imposto de Renda e nem taxa de corretagem porque você não está se desfazendo das ações. É apenas uma transferência de custódia, ok?

 

Atenção: Proventos como juros sobre capital próprio e dividendos  que foram já provisionados pelas empresas não são automaticamente transferidos para a nova corretora.

 

Se a empresa anunciou a distribuição e o você solicitou a transferência antes do momento do exercício, os dividendos cairão na corretora antiga e você terá que solicitar também a transferência dos proventos.

 

Prazo: Esta transferência é processada em 24 horas.

 

 

Plano de Previdência

 

A portabilidade é prevista em lei e pode ser total (transferência de todo o dinheiro) ou parcial (de apenas uma parte).  Ela é sem custos e também não acarreta cobrança de IR.

 

É feita a transferência de todo o histórico de contribuições, nas devidas datas, de forma que você tenha o cálculo preservado quando for receber o seu benefício no futuro.

 

Ex: se a tributação do seu plano é regressiva, você não perde o benefício deste tipo de tributação, que vai reduzindo a alíquota de IR com o tempo.

 

Atenção: Se o seu plano for um Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), na transferência, ele não poderá ser convertido em um Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), ok? Não queira mudar os planos.

 

A portabilidade é feita eletronicamente e diretamente entre as instituições.

 

 

 

Portabilidade de Previdêcia Fechada para Previdência Aberta.

 

 

Há a possibilidade de se trocar uma previdência fechada (Ex: Previ) por uma aberta (contratadas em bancos e seguradoras), mas apenas para o (PGBL).

 

Basta solicitar a portabilidade diretamente na antiga seguradora. Ela vai se encarregar de te enviar os formulários de transferência e efetuar a operação.

 

Quando você contrata uma previdência fechada, na assinatura do contrato, você deve decidir entre resgatar o montante total ou ter uma renda mensal ao se aposentar.

 

Ao fazer a portabilidade, você terá que optar pela renda mensal. Fique muito atento à esta norma.

 

Se contribuiu por menos de 15 anos, terá que contratar renda por pelo menos 15 anos.

 

Se contribuiu por mais de 15 anos, terá que contratar renda exatamente pelo mesmo período que já contribui.

 

Atenção: se o plano original previa taxa de carregamento no resgate, ela terá de ser paga na transferência. Já a seguradora que receber os recursos é proibida de exigir carregamento sobre o valor transferido – só poderá cobrar esta taxa sobre os novos depósitos.

 

Por conta do tratamento tributário que acarretam, algumas opções feitas na contratação do plano não podem ser alterados na transferência.

 

Ex: o regime de tributação regressivo  não pode ser trocado pelo progressivo.

 

Prazo: Depois de entregues os documentos solicitados pelas seguradoras, o processo da portabilidade leva cinco dias úteis.

 

 

Fundos de Investimentos

 

As corretoras e os bancos não são obrigados a transferir a custódia de cotas de fundos de investimentos. Não existe um normativo sobre portabilidade de fundos e não há um formulário de transferência, como nas ações.

 

Você terá que contar com a boa vontade do seu banco para tentar efetuar uma portabilidade de fundos de investimentos.

 

O problema está no cálculo do IR para a portabilidade.

 

Normativo da Receita Federal diz que se a nova instituição for uma corretora e atuar pela modalidade “por conta e ordem” ela será reponsável pelo recolhimento. Se a nova instituição for uma distribuidora, a responsabilidade é do administrador do fundo.

 

Um abraço

Alex.

Queda na Selic – Como ficam os Fundos DI e a poupança ?

Com a redução da Taxa Básica de Juros (Selic) de 12,25% para a 11,25% ao ano, as aplicações em Fundos de Investimentos em Renda Fixa ainda possuem melhores rentabilidades se comparados à poupança.

 

Mas isso não é válido para todos os fundos.

 

Se o seu investimento estiver em um fundo cuja taxa de administração seja superior a 2,5% ao ano, esqueça!

 

Neste caso, a caderneta de poupança vai continuar interessante frente a este Fundos em todos os prazos.

 

Além de pagar a taxa de administração, em geral, quanto menor o prazo, menor também a vantagem do fundo, uma vez que a alíquota do imposto é mais alta para prazos mais curtos.

 

Até seis meses, o fundo paga imposto de 22,5%. De seis a 12 meses, a alíquota cai para 20%. De 12 a 24 meses, a cobrança é de 17,5% e, acima de 2 anos, 15%.

 

 

Como é a rentabilidade da poupança?

 

Em agosto de 2014, foi implementado um novo cálculo para a rentabilidade da poupança:

 

A caderneta de poupança tem seu ganho garantido por lei (Taxa Referencial, a TR + 0,5% ao mês, ou 6,17% ao ano), padronizado para qualquer banco, e não sofre qualquer tributação.

 

Enquanto a taxa Selic estiver acima de 8,50% ao ano, o rendimento da poupança ficará em TR mais 6,17% ao ano.

 

A partir de 8,5% ao ano, a poupança passa a ter um rendimento de 70% da Selic, apenas.

 

As contas antigas, abertas antes de agosto de 2014, continuarão a render os 0,5% ao mês mais TR.

 

 

Selic em 11,25% – Comparando a Poupança com o Fundo Renda Fixa 

 

Com a Selic em 11,25% ao ano, o rendimento nominal das cadernetas de poupança será de 0,54% ao mês.

 

Assim, se você fizer um investimento de até seis meses, somente os fundos com taxas de administração abaixo de 2% ganham da poupança.

 

Nos prazos de seis meses a um ano, se quiser superar a rentabilidade da poupança, o seu fundo terá que ter no máximo uma taxa de administração de 2% a.a.

 

A partir de um ano, os fundos com taxa de 2,5% já passam a ser competitivos.

 

Atenção: Esse cenário deverá mudar com a aceleração dos cortes dos juros neste ano.

 

A expectativa é de que a taxa Selic acabe o ano de 2017 em 8,5%, o que acionará o novo cálculo das cadernetas.

 

Com os juros a 8,5%, dependendo do prazo, fundos com taxa superior a 2% perderão em rentabilidade para as novas cadernetas.

 

 

                                                                   RENTABILIDADE FUNDOS DE INVESTIMENTOS 

Prazo de Aplicação; Taxas de Administração e Rendimento Mensal dos Fundos (SELIC em 11,25% ao ano)

 

Prazo de Resgate/Taxas de admin.                            0,50%       1,00%        1,50%         2,00%       2,50%       3,00%

Até 6 meses                                                                     0,65%         0,62%       0,58%          0,54%       0,50%        0,47%

Entre 6 meses e 1 ano                                                     0,67%          0,64%       0,60%         0,56%       0,53%        0,49%

Entre 1 ano e 2 anos                                                        0,70%         0,66%       0,62%          0,59%       0,55%        0,51%

Acima de 2 anos                                                              0,72%         0,68%       0,65%           0,61%       0,57%        0,53%

 

 

 

Quais seriam as alternativas?

 

Fuja dos grandes bancos que cobram taxas altas e possuem produtos ruins.

 

Se você é um investidor que gosta de Fundos de Renda Fixa, existem produtos em corretoras com taxas de administração entre 0,2% e 0,3% ao ano.

 

Você também tem a opção de aplicar diretamente em Títulos Públicos.

 

Dependendo do prazo do seu invetistimento, o Tesouro Selic pode ser uma boa opção para um investimento pós-fixado e com liquidez.

 

Um abraço,

Alex

 

Compras: como ter autocontrole e não jogar seu dinheiro no ralo

Controlar as despesas é o primeiro passo para o verdadeiro investimento.

 

Eu tenho obsessão pelo controle das minhas despesas e não deixo passar nada.

 

Sempre fico de olho para onde o meu dinheiro quer “correr”.

 

Uma técnica que uso muito e vai ajudar a você a controlar os seus gastos é a técnica das 48 horas.

 

Já está comprovado que a maioria das compras é feita por impulso e você não compra aquilo que realmente precisa.

 

Além disso, depois de algumas semanas, você se arrepende de ter comprado algo que não precisava e que provavelmente não usará.

 

O que acontece é que, no momento da compra, o seu subconsciente te faz acreditar que você vai usar e que o produto é sim, muito útil para a sua vida – tudo ocorre em milésimos de segundos.

 

Se você está no “vermelho” e identificou que a compra por impulso é uma das causas, provavelmente este problema não começou agora.

 

É a “bola de neve do consumo” que atrapalha seu planejamento e afasta você do equilíbrio financeiro. Eu também gosto de chamar de “bolas de impulsividade”.

 

A técnica das 48 horas é como se fosse um remédio de autocontrole e também muito simples:

 

Toda vez que você estiver neste momento de impulsividade (e olha que você estará muitas vezes) e pensar em comprar alguma coisa você deve se perguntar: eu preciso deste produto ou serviço?

 

Faça esta pergunta a você e concentre a energia neste pensamento.

 

Durante dois dias reflita se realmente aquele produto ou serviço vai gerar valor e será útil para você.

 

Se ele for realmente necessário volte e compre.

 

Minhas experiências em “cases” de como jogar o dinheiro no ralo garante que você se surpreenderá e verá que muitos destes desejos não passam de um impulso, de algo irracional e momentâneo que levará para o ralo muitos Reais do seu suado salário.

 

Agora multiplique estes desejos e tente mensurar o quanto você poderia economizar com apenas uma pergunta:

 

Eu preciso deste produto?

5 conselhos para lidar com bancos e gerentes de contas

A proposta é falar da relação entre o cliente bancário e um dos profissionais mais amado (em alguns casos) e odiado do planeta: o Gerente de Contas.

 

Quase todo mundo tem um gerente de contas e quem ainda não tem, garanto que um dia terá. Este profissional tem como objetivo, orientar e ajudar o cliente bancário a tomar as melhores decisões no dia a dia do mundo financeiro (desde uma simples troca de senha até uma complexa decisão de investimento).

 

Wow! As teorias e suas perfeições.

 

O gerente de contas, como boa parte dos profissionais da área de serviços, trabalha com metas (e geralmente são agressivas).

 

No sistema bancário a estrutura é formada como se fosse uma “pirâmide de metas” onde o gerente se encontra na base.

 

O presidente do banco responde aos seus acionistas que querem mais lucro e cobram resultados. Portanto, ele tem várias metas que são imediatamente repassadas aos seus diretores. Em seguida, ele repassam aos seus respectivos superintendentes, que repassam aos seus administradores e que, finalmente, repassam aos Gerentes de Contas.

 

É meta por atacado.

 

O que podemos concluir é que: esta meta chega ao seu Gerente de Contas impregnadas de muitas cobranças de desempenho. Em todos os bancos este processo se dá de maneira similar. A diferença está no atendimento prestado pelo Gerente de Contas.

 

Não é a toa que ele te liga oferecendo milhões de produtos: “este é o mês do consórcio”; “vamos fazer uma capitalização?”; “não deixe o dinheiro parado na conta, aplique em um CDB”.

 

Na verdade, quem começou antes esta ligação  foi o Presidente, lá do último andar. É como se fosse um “telefone sem fio vindo do inferno”.

 

O mundo ideal existe quando você tem um Gerente que bate as metas “vendendo” o melhor para o cliente, mas isso é o “mundo ideal”.

 

Você vai encontrar pela frente todo o tipo de profissional: os bons e os maus e isso em qualquer profissão.

 

O gerente te indicará diversos produtos (conforme a semana de meta) e para você entrar bem armado nesta batalha, eu vou te apresentar os meus minhas 5 conselhos para lidar de uma vez por todas com os bancos e os gerentes de bancos:

 

1.  Logo de cara, “infernize” seu Gerente de Contas. Não tenha medo. Pergunte tudo: “por que este tipo de conta vai ser melhor para mim?”; “Por que eu não posso aplicar em outro produto?”; Qual a taxa de adminsitração?; Por que prvidência e não Tesouro Direto? etc. Se ainda assim, você tiver dúvidas, não decida nada na hora. Pegue o prospecto do produto para ler com calma em sua residência e volte depois com a certeza de que tomará a melhor decisão.

 

2. Se estiver na agência e não puder tomar a decisão em casa, leia TUDO com calma antes de assinar. NUNCA assine nada sem ler com atenção.

 

3. Não caia no conto da menor taxa. Isso é muito relativo. Você deve procurar o banco com o produto/serviço financeiro no qual você tem interesse e este deve ter a menor taxa. Não adianta seu gerente dizer que o banco possui a menor taxa de consórcio se o serviço que você mais vai utilizar são transferências bancárias (DOC/TED).

 

4. Você NÃO é obrigado a contratar produtos/serviços para abrir uma conta corrente. Isso inclui seguros, cartões de crédito, valor mínimo para abertura etc. Todo cuidado ao abrir uma conta corrente. Verifique todos os produtos e serviços que a sua conta corrente possui.

 

5. Se identificar alguma cobrança “estranha” no seu extrato de conta corrente, vá ao Banco e solicite ao seu Gerente o contrato assinado por você referente ao produto/serviço descontado. Nenhuma taxa/tarifa pode ser cobrada sem um contrato assinado.

 

Você deve ficar atento e questionar todos os valores não reconhecidos por você em sua conta corrente.

 

Não tenha receio em questionar o seu gerente de contas.

 

Com esta atitude e os conselhos acima você evitará problemas futuros e terá o mínimo de controle da sua conta corrente.