Compras: como ter autocontrole e não jogar seu dinheiro no ralo

Controlar as despesas é o primeiro passo para o verdadeiro investimento.

 

Eu tenho obsessão pelo controle das minhas despesas e não deixo passar nada.

 

Sempre fico de olho para onde o meu dinheiro quer “correr”.

 

Uma técnica que uso muito e vai ajudar a você a controlar os seus gastos é a técnica das 48 horas.

 

Já está comprovado que a maioria das compras é feita por impulso e você não compra aquilo que realmente precisa.

 

Além disso, depois de algumas semanas, você se arrepende de ter comprado algo que não precisava e que provavelmente não usará.

 

O que acontece é que, no momento da compra, o seu subconsciente te faz acreditar que você vai usar e que o produto é sim, muito útil para a sua vida – tudo ocorre em milésimos de segundos.

 

Se você está no “vermelho” e identificou que a compra por impulso é uma das causas, provavelmente este problema não começou agora.

 

É a “bola de neve do consumo” que atrapalha seu planejamento e afasta você do equilíbrio financeiro. Eu também gosto de chamar de “bolas de impulsividade”.

 

A técnica das 48 horas é como se fosse um remédio de autocontrole e também muito simples:

 

Toda vez que você estiver neste momento de impulsividade (e olha que você estará muitas vezes) e pensar em comprar alguma coisa você deve se perguntar: eu preciso deste produto ou serviço?

 

Faça esta pergunta a você e concentre a energia neste pensamento.

 

Durante dois dias reflita se realmente aquele produto ou serviço vai gerar valor e será útil para você.

 

Se ele for realmente necessário volte e compre.

 

Minhas experiências em “cases” de como jogar o dinheiro no ralo garante que você se surpreenderá e verá que muitos destes desejos não passam de um impulso, de algo irracional e momentâneo que levará para o ralo muitos Reais do seu suado salário.

 

Agora multiplique estes desejos e tente mensurar o quanto você poderia economizar com apenas uma pergunta:

 

Eu preciso deste produto?

5 conselhos para lidar com bancos e gerentes de contas

A proposta é falar da relação entre o cliente bancário e um dos profissionais mais amado (em alguns casos) e odiado do planeta: o Gerente de Contas.

 

Quase todo mundo tem um gerente de contas e quem ainda não tem, garanto que um dia terá. Este profissional tem como objetivo, orientar e ajudar o cliente bancário a tomar as melhores decisões no dia a dia do mundo financeiro (desde uma simples troca de senha até uma complexa decisão de investimento).

 

Wow! As teorias e suas perfeições.

 

O gerente de contas, como boa parte dos profissionais da área de serviços, trabalha com metas (e geralmente são agressivas).

 

No sistema bancário a estrutura é formada como se fosse uma “pirâmide de metas” onde o gerente se encontra na base.

 

O presidente do banco responde aos seus acionistas que querem mais lucro e cobram resultados. Portanto, ele tem várias metas que são imediatamente repassadas aos seus diretores. Em seguida, ele repassam aos seus respectivos superintendentes, que repassam aos seus administradores e que, finalmente, repassam aos Gerentes de Contas.

 

É meta por atacado.

 

O que podemos concluir é que: esta meta chega ao seu Gerente de Contas impregnadas de muitas cobranças de desempenho. Em todos os bancos este processo se dá de maneira similar. A diferença está no atendimento prestado pelo Gerente de Contas.

 

Não é a toa que ele te liga oferecendo milhões de produtos: “este é o mês do consórcio”; “vamos fazer uma capitalização?”; “não deixe o dinheiro parado na conta, aplique em um CDB”.

 

Na verdade, quem começou antes esta ligação  foi o Presidente, lá do último andar. É como se fosse um “telefone sem fio vindo do inferno”.

 

O mundo ideal existe quando você tem um Gerente que bate as metas “vendendo” o melhor para o cliente, mas isso é o “mundo ideal”.

 

Você vai encontrar pela frente todo o tipo de profissional: os bons e os maus e isso em qualquer profissão.

 

O gerente te indicará diversos produtos (conforme a semana de meta) e para você entrar bem armado nesta batalha, eu vou te apresentar os meus minhas 5 conselhos para lidar de uma vez por todas com os bancos e os gerentes de bancos:

 

1.  Logo de cara, “infernize” seu Gerente de Contas. Não tenha medo. Pergunte tudo: “por que este tipo de conta vai ser melhor para mim?”; “Por que eu não posso aplicar em outro produto?”; Qual a taxa de adminsitração?; Por que prvidência e não Tesouro Direto? etc. Se ainda assim, você tiver dúvidas, não decida nada na hora. Pegue o prospecto do produto para ler com calma em sua residência e volte depois com a certeza de que tomará a melhor decisão.

 

2. Se estiver na agência e não puder tomar a decisão em casa, leia TUDO com calma antes de assinar. NUNCA assine nada sem ler com atenção.

 

3. Não caia no conto da menor taxa. Isso é muito relativo. Você deve procurar o banco com o produto/serviço financeiro no qual você tem interesse e este deve ter a menor taxa. Não adianta seu gerente dizer que o banco possui a menor taxa de consórcio se o serviço que você mais vai utilizar são transferências bancárias (DOC/TED).

 

4. Você NÃO é obrigado a contratar produtos/serviços para abrir uma conta corrente. Isso inclui seguros, cartões de crédito, valor mínimo para abertura etc. Todo cuidado ao abrir uma conta corrente. Verifique todos os produtos e serviços que a sua conta corrente possui.

 

5. Se identificar alguma cobrança “estranha” no seu extrato de conta corrente, vá ao Banco e solicite ao seu Gerente o contrato assinado por você referente ao produto/serviço descontado. Nenhuma taxa/tarifa pode ser cobrada sem um contrato assinado.

 

Você deve ficar atento e questionar todos os valores não reconhecidos por você em sua conta corrente.

 

Não tenha receio em questionar o seu gerente de contas.

 

Com esta atitude e os conselhos acima você evitará problemas futuros e terá o mínimo de controle da sua conta corrente.

3 reflexões no chuveiro

Hoje, tomando um banho rapidinho, 3 coisas sobre finanças surgiram na minha cabeça.

 

Eu sou pisciano e minha mulher diz que eu tenho uma capacidade infinita de pensar e imaginar coisas em um espaço absurdamente pequeno.

 

Um banho rápido de 5 minutinhos me fez pensar em 3 questões que são muito próximas (eu acho):

 

  • Você venderia seu carro para investir o dinheiro no seu projeto? Sim, não…talvez? Bem, gostaria de responder com outra pergunta: se você mesmo não acredita em seu próprio projeto, quem vai acreditar? O carro, neste nosso contexto, serve como uma metáfora (apesar de eu não gostar de carros – já estou há 8 anos sem) mas o que vejo nesta vida é muita gente com medo de tomar a tal da atitude e seguir em frente no que realmente acredita.

 

  • Seja qual for a sua profissão ou formação (arte, cultura, medicina, arquitetura…) você não deve ficar longe de economia e finanças. Já parou para pensar que muito do que acontece ao longo da sua vida vem de decisões econômicas? Amor, saúde e dinheiro (nesta ordem): três coisas importantes na vida mas que a mente moderna ignora.

 

  • Eu penso muito na acessibilidade e meu pensamento é global (eu acho). O idioma também se enquadra no meu modelo de acessibilidade. Se comunicar, falar, entender…imagina! A Liberdade, por exemplo, de viajar pela Europa e conhecer culturas tão diferentes falando inglês, francês, alemão… Isso é sonho? É pedir muito? Liberdade poliglota. 15 minutos por dia… Vai?

 

A verdade é que eu não deixo estes pensamentos escaparem e, quase sempre, uma boa ideia surge.

 

Quem sabe não vem aí um próximo projeto?

 

Agora…tem que acreditar!

 

Um abraço e au revoir!